sexta-feira, 20 de abril de 2012

Um por todos e todos por um




Jogo 478

Um por todos e todos por um

Você pode ganhar um jogo de tênis sozinho. Pode vencer uma luta de boxe com as próprias mãos. Se conquistar o campeonato mundial de solo de ginástica, será por seus méritos, ainda que toda uma equipe trabalhe junto por esta conquista.

Mas no futebol, não. Jamais alguém decidirá sozinho. Neymar só é Neymar porque Arouca corre uma média de 12 quilômetros por jogo, desarmando meias rivais e entregando a bola para o prodígio santista. Messi só é Messi porque tem Xavi, Iniesta e, por quê não?, Puyol. Prova disso é seu naufrágio sistêmico na seleção argentina, a pobre e fraca seleção argentina.

Quando as coisas não acontecem no futebol, normalmente algumas individualidades estão aquém do esperado: mas, quando a derrota é acachapante, humilhante, destruidora e vexatória, certamente é culpa do coletivo. Não adianta chilique do Xuxa, esforço descomunal do Guido e do Anderson, nem reclamação do Bruno e do Bona, se Chicco, Telmo e todos estão mal. Não há crítica pública ou talento que resistam a uma equipe desorganizada.

Xuxa tomou janelinha e ficou zangado: vai tomar mais 2  semana que vem!
Quando um time perde de forma incontestável, normalmente há uma equipe inspirada no outro lado. E foi justamente assim nesta terça, quando Brito foi impecável, Leo McGyver e Leo Latino deram rigidez à zaga, Guilherme, Fabiano e Leandro garantiram sobriedade ao meio-campo e Mateus foi o artilheiro de sempre.

Contra os fatos, não há argumentos, reza o clichê: mais que criticarmos uns aos outros, é hora do time B parar de ter siricutico, sacudir a poeira e dar a volta por cima.


Ficha técnica:
Com Colete (13): Brito, Leo, Leozinho, Guilherme, Fabiano, Leandro e Mateus.
Sem Colete (2): Bruno, Guido, Anderson, Xuxa, Telmo, Chicco e Bonamigo.

*Ranking atualizado

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